quarta-feira, 1 de abril de 2009

Para facilitar a vida!

A bicicleta é um dos mais difundidos meios de transporte da época moderna. Por ser relativamente barata, ágil em meio ao caos das cidades, de fácil manuseio e configurar uma saudável atividade, é utilizada nos quatro cantos do mundo. De maneira semelhante, os apartamentos existem talvez desde antes de Cristo, e resolvem a cada vez maior escassez de espaço nos centros urbanos. Em um local no qual poderia construir apenas uma moradia, constroem-se várias. As duas são excelentes soluções para os problemas dos homens atuais, mas talvez entrem em atrito quando se colocam juntas.

Embora a bicicleta tenha ficado mais leve com o passar do tempo, devido ao emprego de materiais como o alumínio e até mesmo a fibra de carbono, seu tamanho não tem diminuído, pelo contrário. Frente a isso, os espaços dos apartamentos ficam cada vez mais exíguos, e tornam-se necessárias medidas para um melhor aproveitamento de locais vazios. Guardar uma bicicleta em certas moradias desse tipo tornou-se um desafio hercúleo nos dias atuais. Entretanto, se do pó viemos e para o pó voltaremos, a solução desse problema mundano encontra-se entre nós, sem grandes dificuldades transcendentais, de uma maneira bem simples.

A equipe “La Cucaracha” de introdução à prática experimental do primeiro período de Engenharia Mecânica do CEFET-MG pode ter em mãos a resposta para essa situação. Observando que alguns locais de visual mais descolado usam bicicletas suspensas como decoração, que os carros as transportam no teto, e que sua largura é pequena quando comparada à altura e ao comprimento, chegou-se a conclusão de que a bicicleta na horizontal junto ao teto ocupa pouco espaço, sendo interessante deixá-la presa de tal maneira. Entretanto, pessoas com mais de 2,00 metros de altura não são usuais em nosso cotidiano. Como colocar a bicicleta em tal posição no teto?

Sabendo da existência da energia elétrica e, mais ainda, de sua disponibilidade, torna-se viável transformá-la em energia mecânica para a suspensão da bicicleta. Para tal, serão usados dois motores elétricos, estudando-se a possibilidade do emprego de redutores para a função. Enquanto um motor içará a bicicleta, devidamente presa em uma plataforma na posição vertical, a uma altura determinada, um segundo motor entrará em operação para girar a plataforma em 90º, colocando-a na horizontal. Todo o sistema funcionará a partir de cabos presos a plataforma e aos motores. Para o acionamento destes, estuda-se um projeto de automação ainda em fase de pesquisa, no qual apenas um botão operará ambos os propulsores, tanto para subir quanto para descer.

Por meio desse blog, manteremos nossos acompanhantes informados. Lembrando que a data de entrega do projeto é a primeira semana de junho, é hora de colocarmos além dos neurônios para trabalhar para avançarmos no projeto.

Até a próxima,

Renato Passos

Alguns detalhes técnicos...


Primeiramente, um croqui rapidamente feito no Paint, embora auto-explicativo. E as situações-problemas que enfrentamos. Entretanto, hoje ainda, um panorama de todo o projeto, de uma maneira bem ampla.

Situações-problemas

1 – Definir o tamanho da plataforma, e verificar resistência ao peso.

2 – Verificar a força dos motores elétricos para o içamento, e sua capacidade de sustentação da plataforma junto ao teto. Caso seja necessário, será acoplado um redutor aos motores

3 – Montar a automação dos motores, de forma tal que apenas um botão de acionamento promova coordenadamente o acionamento dos dois motores.

4 – Calcular a altura máxima da plataforma e seu giro para que fique o mais rente possível ao teto.